sábado, 26 de setembro de 2009

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Google tamBEM é do BEM?

De Volta para o futuro
Já não basta "dar um Google". Agora os fãs da gigante das comunicações vão poder DIRIGIR um Google. Estamos falando da nova empreitada da marca, que investiu US$ 10 milhões pra produzir uma linha de carros híbridos ou elétricos.

*Batizado de Aptera 2e, o veículo tem capacidade para duas pessoas e pode chegar a 160 Km por hora. O lançamento será em outubro desse ano, e o preço estimado é de US$ 30 mil.

Carro Elétrico do Google: Novidade Tecnológica / Fotos: Reprodução. Fonte: http://glamurama.uol.com.br/Materia_de-volta-para-o-futuro-31029.aspx





quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Um novo meio de pesquisar...


O site Eco4Planet (http://www.eco4planet.com.br/), que utiliza a mesma tecnologia Google de pesquisa, está desenvolvendo um projeto sensacional!
A cada 50 mil pesquisas realizadas através do site, uma árvore será plantada! É isso mesmo! Você pode acompanhar no site, o número de árvores já plantadas e ainda, quantas pesquisas faltam para a próxima árvore ser plantada! No site você também vai encontrar fotos de todas que já foram plantadas!
Tá esperando o que para tornar o Eco4Planet sua ferramenta de busca principal? Vamos ajudar!!!
Visite também o blog ( http://blog.eco4planet.com/) lá você vai encontrar muitas dicas de como tornar seu dia a dia mais sustentavel de forma muito simples e criativa.
Aproveitem!!!!!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Disney decide entrar na luta pelo Meio Ambiente


Um dos maiores estúdios da indústria cinematográfica do mundo, a Walt Disney, decidiu fazer a sua parte para ajudar o planeta. Explica-se: foi anunciado que, em breve, serão produzidos pelo estúdio uma série de documentários sobre o Meio Ambiente, sob o selo de produção Disneynature, com o intuito básico de alertar os habitantes do planeta sobre as riquezas do mundo e conscientizá-los para sua preservação.

O primeiro título do projeto já está a todo vapor e foi intitulado "The Crimson Wing: Mystery of the Flamingos". Com direção de Matthew Aeberhard e Leander Ward, a produção deverá ser distribuída mundialmente em dezembro. Em seguida, já estará a caminho "Earth", do diretor e produtor britânico Alastair Fothergill (responsável pela série "Planeta Terra", exibida nos canais pagos BBC e Discovery Channel), com distribuição para abril de 2009.

Sobre a iniciativa, Jean-François Camilleri, presidente da Disneynature, produtora da família Disney que será responsável pelos trabalhos ligados ao meio ambiente, falou à Variety: "A Disneynature é um conceito que pretendemos desenvolver no mundo todo ao longo dos anos e esperamos que estes filmes contribuam para uma melhor compreensão da beleza e da fragilidade de nosso mundo natural".

Os outros longas da série serão: "Oceans", de Jacques Perrin e Jacques Cluzaud; "Orangutans", de Charlie Hamilton James; "Big Cats", de Keith Scholey e Fothergill; "Naked Beauty: A Love Story that Feeds the Earth", de Louie Schwartzberg; e "Chimpanzee", de Mark Linfield e Fothergill.

Saiba mais:
Sinopse dos lançamentos previstos (Blog Adoro Cinema)
Site oficial da Disney Nature (em inglês)

Fonte: Cinema com Rapadura

Celular a água deve chegar ao mercado até 2010

As baterias de celular, normalmente feitas de íons de lítio, estão sempre no alvo de ambientalistas por serem produtos poluidores e, por isso, nocivos ao meio ambiente. Com a busca por materiais e produtos cada vez mais limpos, a Samsung anunciou que pretende desenvolver até 2010 uma bateria para celulares movida a água.

Segundo noticiado pelo site Engadget, a fabricante diz ter desenvolvido um método para gerar gás hidrogênio através da exposição da água ao metal, que posteriormente reagiria ao oxigênio no ar para produzir energia, ao contrário de outros mecanismos movidos a combustível, que necessitam de metanol para funcionar.

O sistema não é esclarecido com precisão, mas o Engadget calcula que funcione de forma similar ao HydroPak (um dispositivo movido a água da Millenium Cell e Horizon Fuel Cell, que pode recarregar celulares, notebooks e outros dispositivos menores).

A empresa também comenta que seu sistema em desenvolvimento atualmente possui autonomia a 10 horas de uso, ou 5 dias em modo de espera, pois produz por volta de 3 watts de eletricidade, o dobro da autonomia das baterias utilizadas atualmente.

O site Gizmodo cita que os cartuchos de hidrogênio da bateria deverão ser trocados a cada quatro dias se o usuário utilizar o celular por quatro horas ao dia, mas espera-se que, até 2010, seja necessário somente encher um reservatório do celular com água.

Fonte: JB Online/AmbienteBrasil
Foto ilustrativa - fonte: Flickr de Dejâ vu

Economize energia ao usar o computador


Poupar energia ao utilizar o computador é simples, economiza gastos e é uma forma de contribuir com o meio ambiente. Algumas dicas eficientes e de fácil implantação:

  • Desligue os aparelhos periféricos (impressora, caixa de som, modem etc.) quando não estiverem em uso
  • Se o seu monitor é CRT (tubo), troque por um LCD, mais econômico
  • Diminua o brilho da sua tela e desligue o monitor quando estiver ausente
  • Configure seu computador para economizar energia. Veja como fazer isto no Windows XP:

  1. Vá até as "Configurações de Vídeo" no Painel de Controle ou clique com o botão direito na área de trabalho; depois, clique em "Propriedades".


  2. Clique em "Proteção de Tela" e escolha "Nenhum". A proteção de tela consome energia do monitor e do processador. Depois, clique em "Energia".


  3. Escolha um período de tempo sem uso após o qual o computador deve desligar automaticamente o monitor e os discos rígidos. Para finalizar, clique em OK e novamente OK.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Chegou o celular mais resistente do mundo

03 Jul 2009 11:27

A Land Rover lançou o que diz ser o celular mais resistente do mundo. O pessoal do The Sun testou e, antes que o celular finalmente quebrasse, saiu intacto de um forno de 150°C, depois de ter sido jogado do segundo andar de um prédio. O mais legal, no entanto, é que o aparelho é feito de garrafas e plástico reciclado (partes dele, claro).
Veja o video no endereço:

http://www.youtube.com/watch?v=_uYjoybi4ts&eurl=http%3A%2F%2Fsuper%2Eabril%2Ecom%2Ebr%2Fblogs%2Fcienciamaluca%2F&feature=player_embedded

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Água Potável


Lâmpadas Fluorecentes

O que fazer quando a lâmpada quebrar?

Como o mercúrio é muito tóxico (é neurotoxina muito poderosa) que se acumula no organismo e em toda a cadeia alimentarDeve-se ter muito cuidado quando uma lâmpada se quebra. Faça o seguinte: (1) abra as janelas para o ar sair, (2) recolha os cacos com fita adesiva e aspire o resto com aspirador com filtro; (3) deposite tudo em saco duplo.



Casal constrói casa ecológica no Rio de Janeiro


Matéria publicada no site do Terra pela Mariana Canedo, traz a história de um americano e uma brasileira que resolveram colocar em prática uma vida ligada a natureza neste sítio localizado na cidade no bairro de Jacarepaguá/RJ. Os principais pontos ecológicos são:
*A alimentação do casal provém principalmente do que eles plantam no terreno.
*Fossa orgânica
*Água quente provida por aquecimento solar
*Casa feita em bambu
Lei a matéria na íntegra. (
ler a matéria). Foto de Mariana Canedo.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Motorola apresenta primeiro celular feito de garrafas plásticas


A Motorola acaba de lançar um novo aparelho de celular que promete ser um marco na telefonia móvel do Brasil. Ecologicamente responsável, o MOTOTM W233 Eco é o primeiro celular do mundo feito com plástico reciclado de garrafas.

O W233 Eco possui um kit 100% reciclável, com embalagem e manual produzidos a partir de papel reciclado. O aparelho tem 25% da sua estrutura externa feita a partir de garrafas plásticas, além de oferecer uma bateria com maior vida útil, com até nove horas de conversação, garantindo economia de tempo e energia. É também o primeiro telefone do mundo que traz o certificado CarbonFree.

Por meio de uma parceria com a Carbonfund.org™, a Motorola compensará todo carbono emitido na fabricação, distribuição e uso do celular com investimentos em projetos de preservação, reflorestamento e energia renovável. No Brasil, os recursos serão destinados para um programa de tratamento de água, localizado em Vargem Bonita (SC). Este processo prevê a coleta do gás metano durante o tratamento de efluentes, evitando que o mesmo seja emitido para o meio ambiente e, desta forma, diminuindo o impacto do aquecimento global.

- Estamos orgulhosos em poder oferecer aos nossos clientes a oportunidade de estar integrado com o meio-ambiente, por meio de um aparelho voltado totalmente para a consciência ecológica, desde a utilização de plástico reciclado no seu design até a embalagem. Além disso, vale reforçar a parceria com a Carbonfund.org, a qual ajudará o mundo a respirar melhor com a compensação de dióxido de carbono - destaca Sérgio Buniac, vice-presidente de Produtos Móveis da Motorola Brasil. (Fonte: JB Online)

Samsung lança celular que funciona à base de energia solar


O Blue Earth, celular com tela sensível ao toque que funciona a partir de energia solar, foi anunciado pela Samsung nesta quinta-feira (12). Segundo o blog Engadget Mobile, trata-se do primeiro dispositivo móvel que é recarregável por painel solar, disposto na parte traseira do aparelho.

Ainda de acordo com o blog, o Blue Earth é feito com plástico reciclado chamado PCM, que é extraído de garrafas PET. O dispositivo móvel também é livre de substâncias tóxicas como berílio.

A Samsung afirma que o Blue Earth vem com uma única interface de uso, "desenhada para a atenção à preservação do nosso ambiente frágil."

Tela brilhante, duração de energia e bluetooth podem ser ajustados para economia, no menu chamado "eco mode".

Há também a função "eco walk", que calcula o quanto emissões de CO2 podem ser reduzidas (e quantas árvores serão poupadas) pela caminhada, em detrimento do uso do carro.

O aparelho estará disponível no Reino Unido a partir do segundo semestre de 2009. (Fonte: Folha Online)

Tesla lança carro 100% não poluente que será produzido em massa


A montadora Tesla Motors lançou na quinta-feira (26) um novo modelo de carro elétrico de cinco lugares de grande autonomia --o primeiro do mundo a ser produzido em escala industrial. A Tesla, que no ano passado colocou à venda o Roadster, um automóvel elétrico de dois lugares, informa que seu sedã "Model S" fará sua estreia nas linhas de produção em 2011. O protótipo, 100% não poluente, funciona com uma bateria de íons de lítio. Com uma carga completa, o carro - que chegará às lojas por US$ 57.400 - é capaz de rodar até 360 quilômetros. "Com o desconto fiscal federal de US$ 7.500, o preço final fica em US$ 49.900", explica a montadora, em comunicado emitido antes do lançamento oficial do veículo, em Los Angeles. O preço é salgado em comparação a outros sedãs da mesma categoria, mas a Tesla destaca que, com os incentivos ficais concedidos pelo governo a quem adquirir veículos não poluentes e o baixo custo da manutenção e do combustível, o "Model S" passa a ser bastante competitivo. Segundo a empresa, o 'Model S' será o primeiro veículo elétrico do mundo de grande autonomia produzido em massa. "O 'Model S' se tornará o carro escolhido por motoristas inteligentes e conscientes em relação ao meio ambiente em toda a Europa e América do Norte", indica a companhia. A princípio, o novo carro será vendido apenas nestes dois continentes, seguindo depois para o mercado asiático. A Tesla foi fundada em 2003 como uma fábrica de automóveis elétricos 100% não poluentes --do mesmo tipo que as grandes montadoras americanas estão apenas começando a desenvolver. Entre os investidores da companhia estão Serge Brin e Larry Page, fundadores do Google, e Elon Musk, cofundador do PayPal, revolucionário sistema de pagamentos online. (Fonte: Folha Online)


Clique na imagem para ler a reportagem


quinta-feira, 7 de maio de 2009

Veja uma apresentação de slides sobre Consciência Ecológica.
Você gostou? Então poste um comentário!!

domingo, 3 de maio de 2009

Reator a plasma gera energia do lixo

Reator a plasma gera energia do lixo

Lucélia Barbosa

Pesquisadores do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) estão desenvolvendo um trabalho conjunto que transformará, por meio de um reator a plasma, resíduos urbanos, sólidos ou líquidos, em energia elétrica. O projeto foi dividido em duas fases. A primeira, já concluída, concentrou-se no conceito do próprio reator. Foi desenvolvida uma primeira unidade-piloto, ainda em escala de laboratório, utilizando um equipamento já existente no IPT, o qual possibilitou observar a produção e a qualidade do gás obtida no reator. A segunda, em andamento, consiste na construção de uma versão otimizada da máquina e na aquisição de uma turbina a gás.
O plasma é um gás ionizado, reativo, com alta temperatura que, ao entrar em contato com o lixo, faz a sua decomposição e o transforma em líqüido ou gás. Segundo Choyu Otani, pesquisador do laboratório de Plasmas e Processos do ITA, “a energia elétrica será gerada a partir do poder calorífico de alguns resíduos presentes no lixo urbano”. A transformação acontece através de um ciclo combinado que utiliza duas turbinas, uma a gás e outra vapor, ensina Antonio Carlos da Cruz, pesquisador do Grupo de Plasma do IPT. “A conversão é feita a partir da oxidação parcial do lixo dentro do reator que ao entrar em contato com a tocha do plasma (em altíssima temperatura) produz um gás combustível (essa queima vai gerar energia), chamado de síntese. Esse, rico em monóxido de carbono (CO) e hidrogênio (H2), vai para a turbina a gás, que faz melhor aproveitamento do calor, gerando mais energia. Em seguida, utiliza-se a outra turbina, onde os gases quentes se aquecem na água e produzem vapor.”
Segundo ele, a energia gerada será suficiente para manter todo o processo em funcionamento. Além disso, há a possibilidade de gerar excedentes de energia, cuja quantidade ainda é desconhecida, que poderiam ser destinada a outros fins.

Preservação ambiental
A nova tecnologia, afirmam os pesquisadores, leva grande vantagem sobre a incineração, um sistema que utiliza temperatura de 800º C e que não queima todos os resíduos porque depende do poder calorífico do próprio lixo, além de gerar cinzas – material altamente poluente. O reator a plasma, por sua vez, faz a gaseificação desse resíduo com temperaturas entre 5 e 10 milº C e não gera cinzas. Como explicou Cruz, a alta temperatura da tocha do plasma permite que todo o resíduo sólido alimentado no reator seja “inertizado”, inibindo, assim, a formação de poluentes. “O que não se transforma em gás, aqueles metais que não volatilizam, ficam incorporados à massa fundida. O processo é interessante tanto do ponto de vista da geração de energia, como de não-produção de tóxicos. Esse é um ponto básico de alta relevância em termos de meio ambiente”, concluiu.
Segundo Otani, ao retirar a massa fundida do reator, ela passa por um processo de drenagem e resfriamento adequados, resultando num material que poderá ser utilizado na pavimentação de ruas ou na produção de cerâmicas. “O resultado vai depender do lixo que se processar. Se for bastante ferro, vai sair ferro como produto principal, se tiver bastante argila, barro, vai sair bastante cerâmica.” Quanto à seleção do lixo, Cruz disse que o sistema deve operar integrado à unidade de coleta e triagem do resíduo, no sentido de promover seu reaproveitamento. “Na verdade, os materiais que interessam na conversão a plasma são aqueles que chegaram ao limite de reciclabilidade.”
Os dois pesquisadores acreditam que o reator poderá, no futuro, depois de consolidada a tecnologia, ser uma das soluções para minimizar o volume do lixo destinado aos aterros, já escassos no Brasil. “No Japão, por exemplo, a falta de espaço é tanta que até as cinzas constituem um problema. A solução foi aplicar a técnica do plasma fazendo, assim, a inertização dessas cinzas”, mencionou Cruz. Para Otani, o ideal seria desenvolver uma gestão bem elaborada, calibrada para ver o que é reutilizável e o que não é. “Àquele resíduo que atrapalha a vida de todo mundo com certeza o plasma seria uma das melhores soluções porque diminui o volume e ainda pode gerar energia.”

Previsão
A estrutura física do reator está sendo feita no IPT e deve ficar pronta ainda em 2007, mas o projeto completo levará dois anos para ser concluído. A quantidade de lixo a ser processado dependerá do tamanho do equipamento – na fase piloto, os pesquisadores estimam que os resíduos cheguem a até 100 quilos/hora.
Apoiado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) por meio do Pipe (Programa de Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas) e pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), o projeto recebeu R$ 400 mil da primeira e R$ 3,2 milhões da segunda instituição, que também está interessada na pesquisa sobre tratamento de resíduos da indústria do petróleo. Para executá-lo “de forma mais confortável”, no entanto, Cruz calcula que seriam necessários R$ 10 milhões. A Multivácuo, pequena empresa de base tecnológica, pretende comercializar a tecnologia.

Autor:
Fonte: Sindiczato dos Engenheiros do estado de São Paulo

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Greenpeace/ Assine contra a MP que acabará com as florestas


A Câmara dos Deputados aprovou na semana passada uma medida feita sob encomenda para acelerar as obras de infra-estrutura previstas no PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), capitaneado pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Em um ato de oportunismo político, o deputado petista José Guimarães (CE) “enxertou” na Medida Provisória (MP) 452 uma emenda que dispensa de licenciamento ambiental prévio as obras em rodovias brasileiras. Originalmente, a MP 452 tinha como propósito modificar a lei que cria o Fundo Soberano do Brasil (FSB). Como se não bastasse, a emenda estabelece ainda prazo máximo de 60 dias para a concessão da licença de instalação. Ao final desse prazo, a licença será automática.

A destruição da Amazônia não provoca apenas perda acelerada da biodiversidade e impactos no modo de vida da população local. O desmatamento é também a principal fonte de emissões de gases do efeito estufa no Brasil, colocando o país na posição de quarto maior poluidor do clima global.

Várias iniciativas como essa e o Projeto Floresta Zero, em tramitação no Congresso Nacional, colocam em xeque as metas de redução de desmatamento assumidas internacionalmente pelo governo brasileiro no Plano Nacional de Mudanças Climáticas. A MP 458 segue agora para o Senado e, se aprovada, pode causar danos sem precedentes ao meio ambiente, em particular à Amazônia e ao clima global.

O futuro da floresta – e das futuras gerações – depende das escolhas que fazemos hoje. Diga aos senadores que você é contra a aprovação desta emenda e a favor do desmatamento zero.
Zerar o desmatamento é a principal contribuição do Brasil na luta contra as mudanças climáticas. Clique aqui e participe! Seu gesto vai fazer a diferença!

sábado, 25 de abril de 2009

Greenpeace posiciona empresas de tecnologia em ranking "verde"

O Greenpeace rebaixou a Dell, a HP e a Lenovo em sua medição anual de empresas de tecnologia comprometidas com a preservação ambiental, depois das três fabricantes de computadores voltarem atrás nas suas promessas de eliminar, por fases, as substâncias químicas tóxicas durante a produção de 2009. O chamado "Guia para Eletrônicos Verdes" foi divulgado na quinta-feira (2).

Anteriormente, as companhias se comprometeram eliminar o vinil plástico (PVC) e os retardadores de chama baseados em bromato (BFRs) dos seus produtos até o final de 2008.

Entretanto, segundo o site da revista PC World, as três afirmaram que foi impossível chegar à meta. A Lenovo estendeu seu prazo para 2010, enquanto HP e Dell ainda não o revelaram.

O Greenpeace disse que a Apple foi a única, dentre todas as cinco fabricantes de computadores, que iniciou a redução de substâncias químicas tóxicas. "Se a Apple pôde encontrar uma solução, não há razão para que as outras não possam", afirmou Casey Harell, do Greenpeace, ao site CNet.

No guia, o Greenpeace também revelou que a Philips teve considerável redução no desperdício tecnológico, fazendo com que a companhia ocupasse o 4º lugar das companhias mais compromissadas com o ambiente - sua posição, no ano passado, era 15º.

As "lanterninhas" do ranking são a Nintendo - que, há anos, mantém avaliação próxima do zero - e a Microsoft. (Fonte: Folha Online)

Arquiteto espanhol apresenta casa ecológica com teto-jardim

Um arquiteto da Espanha apresenta nesta semana em uma feira no país o projeto de uma casa ecológica de 200 m2, desmontável, transportável e com um teto-jardim onde o dono pode passear e cultivar plantas para o consumo doméstico.

A casa, chamada de Green Box, tem consumo de energia zero e não gera resíduos durante a construção, de acordo com arquiteto Luis de Garrido, que revelou o projeto na Feira Internacional de Construção de Barcelona.

A estrutura da casa é constituída por painéis de concreto armado, placas de madeira e cimento e painéis metálicos. A base e as paredes são montadas como um quebra-cabeças - os módulos pré-fabricados se encaixam por pressão e com parafusos.

"Desta forma, a Green Box pode ser modificada a qualquer momento. E o mais importante é que não há necessidade de obras. Não gera resíduos e suas peças podem ser consertadas ou substituídas. Por isso tem um ciclo de duração infinito", disse Garrido.Teto-jardim

A casa, que pode ser construída em 15 dias, tem outros componentes que minimizam o impacto ambiental da construção, como uma câmara de ar subterrânea que permite o controle da temperatura de forma automática, aproveitando a energia geotérmica e solar.

"Precisamos de uma arquitetura que satisfaça nossas necessidades atuais, sem comprometer a dos nossos descendentes. Não é só uma questão de consumir menos, mas de controlar o que se consome. O setor da construção normalmente é um campeão de desperdícios", disse o arquiteto.

Garrido considera "um modismo com interesses comerciais" a maioria dos produtos que prometem economizar energia ou levam etiquetas ecológicas sem bases científicas ou controles efetivos.

"Aparentemente todo mundo está sensibilizado com o aquecimento global. Mas quase ninguém pergunta a um fabricante de onde saiu o que ele consome. Se a madeira veio de uma árvore protegida da Amazônia, por exemplo."

Organizações ambientais denunciam que muitas das chamadas casas ecológicas usam materiais que causam impacto ambiental e madeira cuja origem nem sempre é legal.

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Florestas correm risco de parar de 'filtrar' carbono, diz estudo

O papel das florestas de atuar como filtros gigantes de carbono está sob o risco de "ser totalmente perdido", segundo um relatório compilado por alguns dos maiores cientistas florestais do mundo.

O documento compilado por 35 profissionais da União Internacional das Organizações de Pesquisas Florestais (IUFRO, na sigla em inglês) afirma que as florestas estão sob um crescente estresse como resultado das mudanças climáticas.

Ainda segundo o relatório, as florestas podem começar a liberar uma enorme quantidade de carbono na atmosfera se as temperaturas do planeta subirem 2,5 C acima dos chamados níveis pré-industriais.

As descobertas serão apresentadas no Fórum da ONU sobre Florestas, que começa nesta segunda-feira, em Nova York, e estão sendo descritas como sendo a primeira avaliação mundial da capacidade das florestas se adaptarem às mudanças climáticas.

Seca e pobreza

"Normalmente, pensamos nas florestas como 'freios' do aquecimento global", disse à BBC Risto Seppala, do Instituto de Pesquisa Florestal da Finlândia e presidente do painel de especialistas.

"Mas nas próximas décadas, os danos provocados pelas mudanças climáticas podem fazer com que as florestas comecem a liberar uma enorme quantidade de carbono, criando uma situação em que elas contribuirão mais para o aceleramento do aquecimento do que ajudarão a reduzi-lo."

Os cientistas esperam que o relatório ajude a informar os profissionais envolvidos nas negociações sobre as políticas ambientais.

O documento destaca ainda outros fatos novos, como a projeção de que as secas devem se tornar mais intensas e frequentes nas florestas subtropicais e temperadas do sul, e de que as plantações comerciais de madeira podem se tornar inviáveis em algumas áreas.

O relatório diz também que as mudanças climáticas podem "aprofundar a pobreza, deteriorar a saúde pública e aumentar os conflitos sociais" entre as comunidades da África que dependem das florestas.

Andreas Fischlin, do Instituto Federakl Suíço de Tecnologia, e co-autor do estudo, ressalta, no entanto, que mesmo que se implemente todas as medidas necessárias, as mudanças climáticas podem ainda neste século exceder a capacidade adaptativa de muitas florestas".

"A única maneira de assegurar que as florestas não sofram danos sem precedentes é conseguir fazer uma enorme redução nas emissões dos gases de efeito estufa", concluiu.

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Por Anelise Infante, http://www.bbc.co.uk/portuguese, Última atualização: 20/4/2009 14:47

Desastres naturais afetarão 375 mi por ano em 2015, diz Oxfam

O número de pessoas afetadas por desastres naturais deve aumentar em mais de 50% até 2015 e atingir a média de 375 milhões de pessoas por ano, segundo a organização não-governamental britânica Oxfam.

Os dados fazem parte do relatório Direito a sobreviver, divulgado nesta terça-feira. A Oxfam, que combate a pobreza, usou dados do centro de pesquisa belga CRED, que há trinta anos coleta estatísticas sobre o impacto de catástrofes naturais no mundo, como secas e enchentes.

Os números do CRED mostram que, entre 1998 e 2007, cerca de 243 milhões de pessoas por ano foram afetadas por catástrofes naturais. Os dados indicam um progressivo aumento na incidência desse tipo de problema.

Segundo a Oxfam, a média anual de 375 milhões de pessoas atingidas por desastres naturais até 2015 foi obtida com base em projeções do aumento da população e da incidência de catástrofes naturais entre 1998 e 2007.

Apoio humanitário

O relatório da Oxfam afirma que se as projeções estatísticas se confirmarem os sistemas de apoio humanitário não terão condições de atender a todos.

A Oxfam alerta que as agências humanitárias podem ficar sobrecarregadas pelo excesso de vítimas de inundações, tempestades e secas.

O diretor da Oxfam, Rob Bailey, disse à BBC que as agências humanitárias não precisam apenas de mais dinheiro, mas que é preciso melhorar a forma como este dinheiro é gasto. O grupo pede que os recursos sejam gastos de forma imparcial, e não de acordo com interesses políticos.

"Nós precisamos nos certificar de que este dinheiro é gasto de melhores formas", disse.

"No momento, as pessoas pobres no mundo em desenvolvimento que enfrentam desastres naturais estão quase que participando de uma loteria em escala global."

Segundo Bailey, há uma grande disparidade na forma que o dinheiro chega às agências humanitárias. Ele disse que foram gastos em média US$ 1,2 mil por vítima do tsunami de 2004 na Ásia. No entanto, o gasto por pessoa com as vítimas da recente crise humanitária no Chade foi de apenas US$ 23, em média.

BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.



Por Mark Kinver, http://www.bbc.co.uk/portuguese, Última atualização: 18/4/2009 15:59